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01 de Agosto de 2022
Agosto: Mês de Solenidade da Assunção de Nossa Senhora

No dia 15 de agosto a Igreja Católica celebra a assunção de Nossa Senhora, também conhecida como Maria, a mãe de Jesus. A data foi instituída em 1º de novembro de 1950 pelo Papa Pio XII, um marco que trouxe grande alegria para a comunidade católica desde então. 

Ao chegar ao fim de sua vida terrestre, Maria foi levada de corpo e alma para o céu, para assim desfrutar da glória de seu filho Jesus, junto a ele, sendo recompensada por sua obediência, devoção e martírio durante toda a vida. As causas de sua morte não são conhecidas.

Maria e Jesus são os únicos que subiram aos céus de corpo e alma até o momento. Os apóstolos e santos estão presentes somente com a alma, aguardando até o tempo da ressurreição. Diferente de Jesus, que subiu ao céu com seu próprio poder e virtude, Maria foi erguida por Deus, com graça e privilégio.

Quando Cristo cumpriu o seu dever para o qual veio para a Terra, Maria tinha 50 anos de idade. Nesse momento, ela já havia passado por diversas situações como: as dúvidas do seu esposo, a pobreza de Belém, a morte de seu Filho, o ódio e perseguição das autoridades.

Antes do decreto do Papa Pio XIII oficializando esse marco como o dia da Assunção de Nossa Senhora, as igrejas do Oriente e Ocidente chamavam de dia da Dormição de Nossa Senhora, fazendo referência ao fato de Maria morrer e em seguida ressuscitar no próprio corpo, como se só estivesse dormindo.

Por que ela foi escolhida para a assunção?

No ano de 749, São João Damasco nos deixou uma detalhada explicação das razões pelas qual Maria foi escolhida para dividir da glória de Jesus e ser levada de corpo e alma para os céus: “Era necessário que aquela que, no parto, havia conservado ilesa sua virgindade, conservasse também sem corrupção alguma seu corpo depois da morte. Era preciso que aquela que havia trazido no seio o Criador feito menino habitasse nos tabernáculos divinos. Era necessário que aquela que tinha visto o Filho sobre a cruz, recebendo no coração aquela espada das dores das quais fora imune ao dá-Lo à luz, O contemplasse sentado à direita do Pai. Era necessário que a Mãe de Deus possuísse aquilo que pertence ao Filho e fosse honrada por todas as criaturas como Mãe de Deus”. 

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